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Deputado que espalhou “fake news” pode perder mandato

O Conselho de Ética da Câmara abriu nesta terça-feira (3) processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF). A representação foi apresentada pelo PSOL por conta de uma postagem feita no Twitter por Fraga. Em sua conta, o político publicou informações falsas sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada no mês passado no Rio de Janeiro. O deputado escreveu na rede social que Marielle “engravidou aos 16 anos”, era ex-esposa do traficante Marcinho VP, usuária de drogas e defensora do Comando Vermelho. No post, o Fraga ainda afirmou que ela teria sido eleita com o apoio da facção e exonerado seis funcionários.

Por que é importante

O PSOL justifica que o deputado imputou um ato criminoso "flagrantemente mentiroso à memória da vereadora" e por isso, sua ação é "imoral" e "passível de sanção política"

Quem ganha

Combater a divulgação de "fake news" ajuda a elevar o nível do debate político

Quem perde

Alberto Fraga. Ele pode ser punido com a perda do mandato

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