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Eleição de 2018 pode ter nº recorde de abstenção. Bom para os radicais

A abstenção na eleição presidencial deste ano pode superar pela primeira vez desde a redemocratização, o número de votos do candidato mais votado. Pelo histórico, o número de pessoas que deixam de votar cresce desde 2002. Em 2014, os faltosos passaram de 30 milhões – 21,1% do eleitorado. Para efeito de comparação, na mais recente pesquisa Datafolha, o presidenciável mais bem posicionado, nos cenários sem o ex-presidente Lula, aparece com até 17% das intenções de voto.

Nos últimos quatro anos, com o avanço da Operação Lava Jato e a descoberta de outros esquemas de corrupção que atingiram praticamente todos os partidos, a desilusão da população com a política só aumentou. O cenário abre espaço para figuras radicais, que se apresentam como “salvadores da pátria”. Nesse contexto de falta de entusiasmo do eleitor médio, somado com um grande número de candidatos pode favorecer colocar um desses radicais no Palácio do Planalto a partir de 2019.

Por que é importante

Na forma como o sistema político se organiza no Brasil, via presidencialismo de coalisão, um candidato radical, além de não representar os brasileiros, pode ter dificuldade de obter a maioria no Congresso

Quem ganha

Os candidatos que provocam grande entusiasmo em uma parcela pequena, mas barulhenta, da sociedade

Quem perde

A maioria dos brasileiros, que não se sente representada por candidatos com visões extremistas

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