O preço por ação foi fixado em R$ 42
A diretoria executiva da Eletrobras estabeleceu o preço de R$ 42 por ação no processo de bookbuilding – quando se avalia a demanda do mercado – para a privatização da estatal. Pelo valor fixado, o valor deve atingir R$ 33,7 bilhões, com a venda dos lotes extras de ações. Na parcela primária da oferta, a companhia deve captar R$ 30,76 bilhões.
Do total, R$ 26,4 bilhões devem vir com a venda do lote inicial de 627,7 milhões de novas ações ordinárias. Outros R$ 4,4 bilhões devem ser acrescidos com o lote suplementar de ações.
Já a BNDESPar, braço de participações do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), venderá 69,8 milhões de ações por R$ 2,9 bilhões.
A demanda chegou a R$ 9 bilhões entre os investidores que usaram recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para reservar ações. Entretanto, a parte da oferta destinada a esse grupo era de R$ 6 bilhões, o que resultará em um rateio proporcional dos papéis entre os interessados.
Isso significa que os investidores comprarão menos ações do que haviam planejado e receberão na conta do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) o valor que foi transferido a mais para o FMP Eletrobras (Fundo de Privatização Mútuo Eletrobras).
Próximos passos
Nesta sexta-feira (10), os ADRs – certificados de ações emitidos por bancos dos Estados Unidos – começam a ser negociados na Bolsa de Nova York. O início das negociações dos papéis na B3 será em 13 de junho.