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Ernesto Geisel autorizou mortes durante a Ditadura Militar

O ex-presidente Ernesto Geisel, que governou o país entre 1974 e 1979, autorizou que o Centro de Inteligência do Exército (CIE) desse continuidade à “política de execuções sumárias” adotadas durante o governo de Emílio Garrastazu Médici. A informação consta em um memorando da CIA tornado público pelo governo americano. O documento secreto, de 11 abril de 1974, foi revelado pelo pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Por que é importante

Os documentos da CIA mostram que Geisel não só sabia como autorizou o assassinato de “subversivos perigosos” – em outras palavras, os inimigos do regime. Além disso, Geisel determinou que os crimes só deveriam ocorrer após a aprovação do general João Baptista Figueiredo, então chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI). Matias Spektor disse que este é o documento secreto mais perturbador que já leu em vinte anos de pesquisa.

Quem ganha

A verdade. Documentos como estes são importantes para colocar luzes sobre um dos períodos mais sombrios da história brasileira

Quem perde

A reputação de Ernesto Geisel, o presidente que iniciou a abertura política “lenta, gradual e segura” e considerado o mais moderado entre todos os militares que governaram o Brasil

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