Nesta segunda-feira (2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se posicionou publicamente em defesa das urnas eletrônicas. Foi uma resposta às manifestações em favor do voto impresso ocorridas neste domingo (1°) em 17 capitais. Defensor da mudança do sistema de apuração eletrônico, o presidente Jair Bolsonaro tweetou: “Eleições democráticas somente com contagem pública dos votos”. Não há nenhum indício de fraude corroborando as críticas do presidente, tampouco a contagem de votos é secreta. Todo o sistema é auditável, apesar do mandatário alegar o contrário. O TSE não defendeu o sistema eleitoral brasileiro sozinho. Outros 15 ex-presidentes da instituição se manifestaram. Acompanhe o que foi dito no Twitter.
Bolsonaro tenta pressionar para obter seu intento, pois a votação pela volta do voto impresso que tramita no Congresso deve cair. Ele também se depara com a indisposição dos parlamentares de empenhar R$ 2 bilhões de um Orçamento federal já limitado para imprimir novas cédulas. Ainda nesta segunda, o site da revista Veja publicou que nos bastidores, aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disseram que para ele o assunto morrerá no parlamento e que não é necessário ficar confrontando Bolsonaro. Vale lembrar que este mesmo sistema inseguro elegeu Bolsonaro desde seu segundo mandato como deputado federal. A urna eletrônica começou a ser implementada em 1996. No meio da tarde, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, agradeceu o apoio de seus antecessores e foi claro: contar 150 milhões de votos um a um é que abriria espaço para fraudes.
O TSE, em um esforço de conter as fake news espalhadas pelo Planalto e sites duvidosos de apoiadores, mantém suas atividades nas redes sociais intensas em defesa da urna e das eleições eletrônicas. Confira abaixo o Twittet e o TikTok do Tribunal.
Nota dos ex-presidentes
Redes sociais do TSE citam a lisura das urnas eletrônicas
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