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Exército dos EUA dispensará quem recusar vacinas

Decisão evita alastramento de contágios, mas também serviria de desculpa para evitar convocações em período de crescente tensão militar com a Rússia

Os soldados americanos que se recusarem a receber vacina contra a covid-19 serão dispensados, afirmou o comunicado do Exército dos Estados Unidos na noite de quarta-feira (2). A ordem se aplica a soldados regulares, reservistas da ativa e cadetes, a menos que tenham isenções aprovadas ou pendentes. O Pentágono tornou a imunização obrigatória para todos os militares em agosto de 2021.

Entretanto, a medida pode se tornar uma maneira eficaz de fugir das obrigações militares do país, que faz incursões pelo mundo, como no Oriente Médio, e aumentam as tensões com a Rússia por causa da Ucrânia. Só no Afeganistão, foram estimados que ao menos 2,3 mil americanos morreram em combate. Na Guerra do Iraque, quase 4,5 mil. Por covid, desde o início da pandemia, 79 militares em serviço foram a óbito. “Soldados não vacinados representam risco para a Força e comprometem a prontidão”, disse a secretária do Exército, Christine Wormuth. A Força Aérea, por exemplo, já começou a afastar aqueles que optaram por não receber a vacina.

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