Saída foi publicada na sessão desta terça-feira do Diário Oficial da União (DOU)
Coronel da reserva do Exército, Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho foi exonerado da coordenação-geral do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). A saída foi publicada na sessão desta terça-feira (29) do Diário Oficial da União (DOU). A dispensa coincide com a solicitação de quebra de sigilo de outros coronéis, solicitada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques de 8 de janeiro.
A exoneração é um novo capítulo na investigação sobre o ataque aos Três Poderes. Sobrinho era um dos principais alvos da CPMI e sua retirada pode ser interpretada como uma forma de a administração retirar eventuais simpatizantes do bolsonarismo do núcleo que cuida da segurança presidencial.
Ainda que Sobrinho tenha sido exonerado, a pressão sobre os militares bolsonaristas continua. A CPMI também solicitou a quebra de sigilo telefônico e telemático de outros oficiais do GSI, incluindo o ex-coordenador-geral do órgão, general de divisão Luiz Eduardo Ramos, que hoje é ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República.
Desde a troca do governo a Polícia Federal (PF) defende a realização de uma “limpa” nos quadros das Forças Armadas, para afastar os militares que se alinharam ao bolsonarismo e que podem representar uma ameaça à democracia. A PF também pressiona para assumir o controle do GSI, atribuição que era sua antes da administração Bolsonaro.
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