Investigadores federais promoveram uma busca na residência de Rudolph Giuliani, político republicano, ex-prefeito de Nova York e advogado do ex-presidente americano Donald Trump. O apartamento fica em Manhattan e foi alvo de uma ação da Justiça. O FBI procura indícios de crimes cometidos por Giuliani, que em 2015 teria pedido ajuda ilegal ao governo da Ucrânia para investigar os negócios de Hunter Biden, filho do atual presidente americano Joe Biden, naquele país.
O objetivo seria prejudicar Joe Biden, que na época era vice de Barak Obama e pretendia concorrer à presidência dos Estados Unidos pelo partido Democrata – candidatura que foi assumida por Hillary Clinton, depois derrotada por Trump. As ações de Giuliani teriam violado as leis de lobby americanas. Ele também é investigado pela associação de advogados de Nova York sobre sua participação na incitação à invasão do capitólio, em janeiro.
Além de Giuliani, são investigados executivos nascidos na Rússia e a ex-embaixadora dos EUA na Ucrânia, Marie L. Yovanovitchque. Eles teriam ajudado a espionar Hunter Biden, que na época era integrante do conselho da companhia de gás ucraniana Burisma. Os executivos Lev Parnas e Igor Fruman atuavam em um companhia energética americana que doou mais US$ 300 mil para a campanha derrotada de Trump à reeleição, em 2020.