Membro da aliança militar ocidental, Turquia é contra a entrada dos países
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg (imagem), informou que a Finlândia e a Suécia pediram oficialmente para ingressar na aliança. A medida, comunicada nesta quarta-feira (18), havia sido anunciada durante a semana e é consequência da invasão russa na Ucrânia. A cerimônia aconteceu na sede da Otan, em Bruxelas, onde se encontraram com o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, que o feito considerou “um passo histórico”.
O gesto dá início a um complexo processo de aprovação. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou, na segunda-feira (16), que sua nação não vai aprovar a entrada dos países nórdicos na organização.
Turquia contra a adesão
A Turquia, membro da Otan, manifestou-se contra a entrada da Suécia e da Finlândia na aliança porque considera que ambos os países mantêm uma política de acolhimento de militares curdos, considerados terroristas por Ancara. A entrada de novos membros na aliança é uma decisão dos 30 países que compõem a Otan, por isso é necessária a aprovação de Ancara.
Stoltenberg lembrou que nos últimos dias foram vistos anúncios dos membros da Otan que se comprometeram a proteger a segurança da Finlândia e da Suécia. “A Otan já está vigilante na região do Mar Báltico e as forças da Otan e seus aliados continuarão a se adaptar conforme necessário. Todos os aliados concordam com a importância da expansão da Otan. Todos concordamos que devemos ficar juntos”, disse.
A invasão russa da Ucrânia levou a Finlândia e a Suécia a candidatar-se para integrar a organização, apesar de ser tradicionalmente países neutros.
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