O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou o senador Flávio Bolsonaro, o ex-assessor Fabrício Queiroz e mais 15 pessoas pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no caso das rachadinhas quando o parlamentar ainda era deputado estadual. O MP-RJ apontou o filho do presidente Jair Bolsonaro como líder da organização criminosa e Queiroz como o operador do esquema de corrupção que funcionava no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A investigação foi iniciada em julho de 2018 a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. Segundo a apuração, os assessores eram nomeados e tinham que devolver a maior parte de seus salários para Queiroz. O dinheiro era então lavado e retornava para Flávio.