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General abre portas da prisão para Bolsonaro e aliados

Segundo informações do jornalista Ricardo Noblat, o ex-comandante do Exército surpreendeu a Polícia Federal em depoimento

O general da reserva Marco Antônio Freire Gomes confirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF) na sexta-feira (1º)  ter presenciado reuniões em que foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”. O militar, que comandou o Exército por quase nove meses em 2022, último ano sob a presidência da Jair Bolsonaro (PL), falou aos investigadores sob a condição de testemunha.

Em seu blog no portal Metrópoles, o jornalista Ricardo Noblat revela que a Polícia Federal possui provas contundentes de que o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, dirigiu-se ao general Freire Gomes, comandante do Exército no final do governo Bolsonaro, com o termo pejorativo “cagão”.

Este golpe, segundo Noblat, foi apenas um dos muitos “ensaios” ocorridos naquele ano, com tentativas subsequentes, incluindo uma planejada para setembro, um mês antes das eleições, e outra em janeiro de 2023, após a derrota de Bolsonaro nas urnas para Lula.

Freire Gomes enfrentou uma bateria de perguntas, ao contrário de outros generais suspeitos de conivência com Bolsonaro nos planos golpistas, que optaram pelo silêncio. O general teria indicado que Bolsonaro ordenou ao Exército que acolhesse os bolsonaristas envolvidos no golpe.

Uma nota conjunta dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, em novembro de 2022, defendeu o direito de manifestação dos acampados. Freire Gomes disse que a nota foi ideia do então ministro da defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira.

Segundo a TV Band, o general confirmou o que o tenente-coronel Mauro Cid contou em delação premiada: houve uma reunião, com a presença de Bolsonaro, onde uma minuta do golpe foi apresentada aos comandantes militares, inclusive a ele.

Noblat questiona: “E por que na ocasião Freire Gomes não prendeu Bolsonaro? Poderia tê-lo feito. E por que não o denunciou à Justiça? Desconheço as respostas do general. Só sei que seu depoimento escancarou as portas da prisão para Bolsonaro e sua gangue.”

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