O ministro Gilmar Mendes, do STF, rejeitou na noite de segunda-feira (19) um pedido para suspender todas as prisões e também impedir que novas venham a ser realizadas nos casos de execução provisória da sentença para os condenados em segunda instância. O habeas corpus coletivo havia sido protocolado pela Associação dos Advogados do Estado do Ceará (AACE). Para Mendes, seria “temerária” a concessão do pedido porque geraria uma potencial quebra da normalidade institucional. O caso poderia favorecer o ex-presidente Lula, que aguarda a decisão final do TRF-4 se ele deverá cumprir imediatamente a condenação de doze anos e um mês de prisão em regime fechado.