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Governo precisa cortar despesas para o Renda Brasil não estourar teto, alerta BTG

Um estudo de economistas do banco BTG Pactual indica que será preciso uma reengenharia nas despesas do governo para que o novo programa Renda Brasil – o Bolsa Família de Bolsonaro – não ultrapasse a regra do teto de gastos, algo que já estaria próximo de ocorrer.

Os pesquisadores do banco estipulam que o aumento das despesas só não ultrapassará o limite se a diferença entre a unificação e extinção de programas sociais para a criação do Renda Brasil tiver um custo fiscal anual menor que R$ 15 bilhões em 2021. O levantamento apontou que o governo federal despende R$ 265 bilhões anuais em programas sociais, o que perfaz 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB). 

A intenção do governo é colocar mais 10 milhões de pessoas no Renda Brasil. E é aí que está o problema. Pelas contas dos economistas, um aumento de R$ 193 para R$ 250 no Bolsa Família, mais a inclusão de 4 milhões de pessoas (1 milhão de famílias) causaria uma despesa extra de R$ 15,77 bilhões por ano, o que já estouraria o teto.

O presidente Jair Bolsonaro já afirmou que defende que o Renda Brasil pague pelo menos R$ 300, mesmo valor já pago a 65 milhões de brasileiros pelo auxílio emergencial durante a crise pandemia. O presidente já se mostrou resistente em retirar benefícios. Durante a semana, ele declarou: “Não podemos fazer isso aí, como, por exemplo, a questão do abono [salarial] para quem ganha até dois salários mínimos, que seria um 14º salário. Não podemos tirar isso de 12 milhões de pessoas para dar ao Bolsa Família, ao Renda Brasil ou como for chamar esse novo programa”.


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