Lee Jae-yong (imagem), de 52 anos, foi condenado novamente pela justiça da Coreia do Sul, nesta segunda-feira (18). As acusações contra o herdeiro do Samsung Group envolvem corrupção, suborno e má administração de fundos. Ele encarará uma pena de dois anos e meio em regime fechado. Esta é a segunda vez que Lee é condenado no país. Em 2017, um escândalo culminou no afastamento e condenação a 20 anos de prisão da ex-presidente sul-coreana, Park Geun-hye. “Pagou subornos voluntariamente e pediu à presidente que usasse seu poder para facilitar sua sucessão tranquila”, afirmou a justiça coreana sobre Lee Jae-yong. Os pagamentos eram para facilitar a transição de poder na empresa após a doença de seu pai, Lee Kun-hee, em 2014. A Samsung é maior “chaebol”, um termo coreano para definir grandes conglomerados industriais familiares.
Para a Samsung, os próximos meses serão turbulentos. A condenação deixa a direção da empresa vazia durante um momento crucial. A Bloomberg apontou que a companhia faz investimentos bilionários para o desenvolvimento de novas tecnologias deve ter sua capacidade de decisão comprometida. As ações da Samsung caíram 3,4% desde o anúncio da sentença.