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Home office cresce mesmo após a pandemia

Segundo relatório, quase 80% dos brasileiros entendem que covid revelou a necessidade do trabalho flexível

Mesmo dois anos depois do começo da pandemia da covid-19, modelos de trabalho não presenciais e com maior flexibilidade seguem como preferência para profissionais e empresas. É o que mostra o estudo Modelos de Trabalho Pós-Pandemia, da consultoria PwC com a PageGroup Brasil. O levantamento apurou que 58% dos entrevistados com cargos de liderança preferem regimes de home office integral ou híbrido. Entre os liderados, esse índice sobe para 67%.

Segundo o relatório O Futuro do Recrutamento, quase 80% dos brasileiros entendem que a pandemia revelou uma necessidade urgente de trabalho flexível. Alguns dos motivos são: a qualidade de vida, maior tempo com a família, cuidado com a saúde mental e otimização do tempo.

No caso das empresas, os benefícios das jornadas flexíveis e digitais podem incluir maior efetividade nas entregas com times atuando em diferentes fusos horários, com consequente aumento da produtividade, além de maiores diversidade cultural e geográfica e engajamento. É o caso da Tuvis, startup de integração tecnológica em sales enablement para usuários de CRM e aplicativos de mensagens, por exemplo.

A Tuvis nasceu durante a pandemia e encontrou no anywhere office um potencializador de seu processo de expansão global. Isso permitiu à empresa abrir vagas remotas em diferentes países para montar um time multicultural. “Assim, podemos focar no talento das pessoas, e o lugar onde elas residem passa a ser um fator secundário. Definitivamente, a geografia não pode ser um impeditivo para os talentos”, explica a presidente e cofundadora Deborah Palacios Wanzo.

Essa perspectiva também está em um levantamento feito pelo LinkedIn. Segundo o relatório O Futuro do Recrutamento, quase 80% dos brasileiros entendem que a pandemia revelou uma necessidade urgente de trabalho flexível. Além disso, 30% dos entrevistados afirmaram ter deixado seus empregos por falta de políticas corporativas flexíveis no último ano e quase 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento da carreira.

Recrutamento virtual

Se a flexibilidade tem sido cada vez mais relevante para profissionais e empresas, outros valores como qualidade de vida, transparência e inclusão também estão na pauta do dia. Isso se reflete sobretudo nos processos de recrutamento, em que etapas online têm predominado.

A previsão é de que esse cenário se mantenha ou até mesmo se intensifique. Uma pesquisa do LinkedIn também mostra que 81% dos profissionais concordam que o processo virtual continuará mesmo depois que a pandemia for totalmente superada. Além disso, 70% acreditam que se tornará o formato dominante.

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