Sequelas da covid podem passar de um ano
Metade das pessoas diagnosticadas com covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano, revela estudo da Fundação Oswaldo Cruz Minas (Fiocruz-MG). Pesquisadores da instituição identificaram 23 sintomas após o término da infecção aguda. Cansaço extremo, insônia e dificuldade em realizar atividades rotineiras estão entre as queixas relatadas pacientes. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. O estudo acompanhou durante 14 meses 646 pacientes que tiveram a infecção em 2020 e 2021 e verificou que 324 (50,2%) tiveram sintomas pós-infecção, caracterizando o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica de covid longa.
Segundo uma revisão de estudos sobre a long covid, que estima que as sequelas de longo prazo terão um impacto substancial na saúde pública. Há mais de 50 sintomas distintos relatados, sendo os mais comuns fadiga e dificuldades respiratórias, seguidas por perturbações do olfato e paladar, cefaleias, dor no peito, confusão mental, dificuldade de concentração e perda de memória, bem como perturbações do sono.
Os 30 dos sintomas relatados:
- Fadiga
- Dor de cabeça
- Dificuldades respiratórias
- Dor de garganta
- Lesões pulmonares
- Dor no peito
- Tosse persistente
- Dor muscular e articular
- Ansiedade
- Depressão
- Insônias
- Dificuldade de concentração
- Névoa mental
- Perda de memória
- Perda de olfacto
- Perda de paladar
- Irritações cutâneas
- Perda de apetite
- Vômitos
- Dor abdominal
- Refluxo gastroesofágico
- Diarreia
- Incontinência urinária e fecal
- Alterações no ciclo menstrual
- Queda de cabelo
- Arrepios
- Suor abundante
- Arritmias e palpitações cardíacas
- Inflamação do miocárdio
- Edema dos membros
Nova variante em SP
A Secretaria de Estado da Saúde informou que foram identificados pelo Instituto Butatan dois casos da nova variante ômicron XQ (BA.1.1 e BA.2) no município de São Paulo identificados. A pasta afirmou, em nota, que mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual e que a confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético. “A vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como delta, alfa, beta, gama e ômicron”, diz a nota.
O que MONEY REPORT publicou:
- EUA tem 1 milhão de mortos por covid
- UE desobriga máscaras em voos
- Barômetros Globais mostram desaceleração intensa
- Toyota suspende operações por causa da covid na China
- Pequim e Xangai reforçam restrições à covid
- Temor na China faz desempenho entrar no vermelho e dólar bate R$ 5,15
- XQ em SP atingiu casal sem a terceira dose
Estreia oficial da covid na Coreia do Norte
A Coreia do Norte reconheceu na quinta-feira (12) o primeiro surto de covid-19 desde o início da pandemia e declarou uma “grave emergência nacional”, o que levou Kim Jong Un a ordenar o confinamento em todo o país. Até agora, a empobrecida nação não havia admitido nenhum caso de coronavírus. O país decretou no início de 2020 um bloqueio severo com o exterior, o que derrubou ainda mais sua combalida economia.
Primeiro medicamento para casos leves no SUS
O Ministério da Saúde (MS) anunciou que vai incorporar no SUS um medicamento para o tratamento de pacientes com quadros leves e moderados de covid-19. O MS tem 180 dias após publicação da incorporação para colocar o produto na rede pública. O medicamento, composto pelos antivirais nirmatrelvir e ritonavir, tem potencial para redução da evolução da doença para quadros graves e será ofertado para pacientes adultos imunocomprometidos ou com idade igual ou superior a 65 anos.
Painel Coronavírus
Vacinados
Primeira dose: 18 milhões no Brasil (8,43% da população)
Segunda dose: 165,12 milhões no Brasil (77,41% da população)
Doses de reforço: 92 milhões no Brasil (43,13% da população)
Casos
• 30.664.739 – acumulado
• 17.262 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 13/05 (alta 8,99%)
• 29.711.738 – recuperados
• 288.221 – em acompanhamento (elevação de 7,94% desde 06/05)
• 14.592 – casos acumulados por grupos de 100 mil
25.609
Casos novos
Mortes
• 664.780 – óbitos confirmados (acumulado)
• 98 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 13/05 (alta de 1,02%)
• 2,2% – taxa de letalidade
• 316,3 – óbitos por grupos de 100 mil
– Dados atualizados em 13/05
Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins