Queixas individuais podem ter efeito pulverizado nas decisões da Justiça. Estelionatário também é suspeito de homicídio
A esperança de ser ressarcido pelo estelionatário Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, ganhou um novo capítulo. As vítimas do golpista e sua quadrilha vão tentar uma ação coletiva para reverter parte dos prejuízos. Glaidson e cúmplices movimentaram cerca de R$ 7 bilhões antes de serem detidos. O novo caminho para entrar na Justiça aumenta as chances de êxito no processo.
Para o advogado Leonardo Amarante, especialista em responsabilidade civil e ações coletivas, essa é seria a forma mais factível das vítimas receberem algo. “As ações individuais vão custar caro, pois englobam o pagamento de custas, taxa judiciária, entre outras despesas”, destaca. Outro risco é o pulverização de decisões, o que poderia tornar as dcisõs sobre o caso muito diferentes entre si, abrindo precedentes em favor do réu. As vítimas que quiserem aderir à ação coletiva devem preencher um formulário no site da entidade.
Preso desde agosto no âmbito da Operação Kryptos, Glaidson Acácio dos Santos também virou réu pela morte do investidor em criptomoedas Wesley Pessano, em julho de 2021 em São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos Fluminense. O processo corre em segredo de Justiça.
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