As investigações sobre irregularidades na Caixa continuam, mesmo após o afastamento definitivo de três dos doze vice-presidentes do banco, e podem até implicar o presidente Michel Temer, informou a Reuters. Para o MPF, Temer corre o risco de ser envolvido em razão de apurações sobre o presidente da Caixa, Gilberto Occhi. Por ter foro privilegiado, Temer só pode responder a investigações na primeira instância em casos que envolvam a esfera cível. Mas caso forem comprovadas irregularidades desses dirigentes da Caixa, o presidente poderia ser alvo de ações de reparação de danos ao banco conjuntamente com eles. As apurações nesse caso estão em estágio inicial, mas cópia das investigações feitas até agora na primeira instância – que citaram Temer e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco – foram encaminhadas à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a fim de avaliar a conduta do ponto de vista criminal das autoridades com foro privilegiado.