Invasão da Ucrânia encerra décadas de neutralidade de suecos e finlandeses, que se aproximam da Otan
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, comunicou nesta quarta-feira (11) que fechou novos acordos com Suécia e Finlândia para reforçar a segurança europeia, prometendo apoiar as forças armadas de ambos os países caso sejam atacados.
Os acordos, descritos pelo Reino Unido como “uma nova etapa na cooperação em defesa e segurança”, ajudarão de alguma forma a aplacar os temores de Finlândia e Suécia sobre as ameaças feitas pela Rússia caso decidam se juntar à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Viagens por pactos
O primeiro-ministro chegou a Estocolmo nesta quarta-feira (11) antes de viajar para Harpsund, residência de campo da sua homóloga sueca, Magdalena Andersson, onde assumiu o compromisso do Reino Unido de ajudar o país em caso de crise. Johnson deve visitar a Finlândia no final do dia, onde pretende formalizar um acordo semelhante com o presidente Sauli Niinisto e a primeira-ministra Sanna Marin. A Finlândia tem uma longa fronteira repleta de florestas geladas com a Rússia – palco da Guerra de Inverno (1939-1940) da Guerra de Continuação (1941-1944) entre ambos os países. Segunda maior cidade russa e sua ex-capital, São Petersburgo, fica a 175 quilômetros do vizinho.
As declarações se baseiam em alegações feitas no início do mês de que o Reino Unido sempre ajudaria a Finlândia se fosse atacada pela Rússia, independentemente de o país ser membro da Otan. O secretário de Defesa, Ben Wallace, disse que é “inconcebível” que o Reino Unido não ajude a Finlândia ou a Suécia se houver uma crise, mesmo “sem nenhum grande acordo formal”.
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