Para 62,5% dos leitores de MONEY REPORT, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), não é uma figura que teria capacidade para o Ministério da Fazenda, um posto crítico em qualquer governo. Ele foi anunciado pelo presidente eleito Lula (PT) em 9 de dezembro. Só que no mesmo dia, a bolsa fechou no azul (0,25%), indicando alguma simpatia vinda dos andares mais elevados da Faria Lima. Algo o que não se repetiu na segunda-feira (12), quando o ex-senador e ex-ministro Aloizio Mercadante foi cogitado à presidência da Petrobras ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na terça, quando Mercadante foi confirmado no banco de fomento, a B3 fechou em baixa pela segunda vez (no acumulado, 3,7%), Não houve alívio nem com os anúncios do economista Gabriel Galípolo como secretário-executivo da Fazenda e Bernard Appy para a Reforma Tributária. Galípolo é ex-presidente do banco Fator e professor de economia, já Appy cuidou da proposta de reforma dos impostos do PT e foi secretário-executivo da Fazenda, entre 2003 e 2009. O desconforto com Haddad vem de sua gestão na prefeitura de São Paulo, considerada fraca em questões de zeladoria.
A consulta foi realizada no site e pelas rede sociais de MR entre a sexta-feira (09/12) e a sexta-feira (16/12) e seu resultado não possui valor científico.
O que MONEY REPORT publicou
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