Oscilação de desempenho do petista fez com que distância para o atual mandatário diminuísse para sete pontos
A 11ª rodada dos levantamentos eleitorais à presidência, divulgada nesta segunda-feira (29) pela FSB Pesquisa e encomendada pelo BTG Pactual, mostra que, após as sabatinas no Jornal Nacional e o início do horário eleitoral gratuito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu dois pontos percentuais (43%), dentro da margem de erro, no levantamento estimulado, enquanto o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL) manteve sua estabilidade (36%). Apenas Ciro Gomes (PDT) cresceu, chegando a 9% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) também oscilou positivamente, mas dentro da margem de erro, com 4%. Na espontânea, Lula abre sete pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro.
Segundo a FSB Pesquisa, Bolsonaro ficou estagnado porque não viu se confirmar como tendência uma melhora entre os beneficiários do Auxílio Brasil, segmento em que, apesar do aumento de R$ 400 para R$ 600, o petista voltou a ampliar sua liderança no Nordeste (63% a 22% de Bolsonaro), enquanto nesta rodada Bolsonaro apareceu numericamente à frente no Sudeste (39% a 35%, considerada a margem de erro, um empate técnico).
A estabilidade no cenário eleitoral pode parte ser explicada pela percepção do eleitorado em relação à economia brasileira. Os dados sobre o otimismo em relação ao país e principalmente à inflação variaram pouco em relação à semana passada, deixando a corrida presidencial estável.
2° turno
Em um provável cenário de segundo turno, Lula ganharia apertado, com 52%, com Bolsonaro atingindo 39%, o que indica maior transferência de votos para o petista, que abriria grande vantagem dos demais presidenciáveis.
Metodologia
A pesquisa quantitativa foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, por telefone (via CATI), entre 26 e 28 de agosto. Foram entrevistados 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Para definição da amostra, foram controlados as seguintes cotas: (a) sexo, (b) idade, (c) escolaridade, (d) tipo de telefonia e (e) DDD. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08934/2022.
