Desde que foi assinado em 2013 durante o governo Dilma Rousseff (PT), em parceria com Cuba, o programa Mais Médicos já custou R$ 7,1 bilhões ao Ministério da Saúde brasileiro até o ano passado. Do valor de R$ 11.520 repassado à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), cada médico cubano que participa do programa fica com cerca de R$ 3.000, o restante do valor fica com o governo de Cuba. Essa é uma das regras do programa que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), critica. Na última quarta-feira (14), Bolsonaro disse na sua conta pessoal do Twitter que a continuidade do Mais Médicos está condicionada ao repasse integral dos salários aos médicos cubanos. “Hoje a maior parte (dos salários são) destinados à ditadura (governo cubano)”, escreveu Bolsonaro.