A polêmica em torno do pedido do STF para a Fiocruz reservar sete mil doses da vacina contra o novo coronavírus ganhou um novo episódio nesta terça-feira (29). Exonerado do posto de secretário de serviços integrados de saúde da Corte depois do episódio, o médico Marco Polo Dias Freitas apresentou uma versão diferente da propagada pelo presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, para justificar a demissão. Ao jornal Folha de S. Paulo, Dias Freitas apontou que respeitou “rigorosamente” a hierarquia administrativa do tribunal. “Nesses 11 anos no STF, nunca realizei nenhum ato administrativo sem a ciência e a anuência dos meus superiores hierárquicos. Continuarei, como médico, de corpo e alma, na luta diária pela saúde e bem-estar das pessoas”, disse. Anteriormente, Fux afirmou que pedido do médico para beneficiar os ministros e servidores da Corte teria sido feito sem o conhecimento dele. A solicitação foi barrada pela Fiocruz.