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Merkel tem dúvidas sobre acordo com Mercosul devido às queimadas na Amazônia

Considerada uma das grandes apoiadoras dos acordos comerciais entre a União Europeia (EU) e o Mercosul, a Alemanha sinaliza rever sua posição. Na sexta-feira (21), a chanceler Angela Merkel expressou dúvidas sobre a aliança comercial, diante do avanço do desmatamento e queimadas na Amazônia. O acordo de livre comércio entre os blocos foi assinado no ano passado, mas precisa ser validado pelos parlamentos de todos os países. E já foi rejeitado por Áustria e Holanda. O presidente da França, Emmanuel Macron, além de Bélgica, Irlanda e Luxemburgo também expressaram incerteza.

“Temos sérias dúvidas de que o acordo possa ser aplicado conforme planejado”, afirmou o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert. De acordo com ele, a chanceler expressa preocupação com o “contínuo desmatamento” e os “incêndios” que se multiplicaram nas últimas semanas na Amazônia. A crítica da Alemanha se deu um dia após encontro entre Merkel e representantes movimento Fridays for Future, especialmente com sua líder, a jovem sueca Greta Thunberg. Em redes sociais, integrantes do movimento postaram que a chanceler foi sensível às críticas do grupo à assinatura do acordo com o Mercosul.

As medidas de proteção à floresta amazônica também são foco de preocupação dentro do Brasil. Em julho, os três maiores bancos privados do país apresentaram um plano para desenvolvimento sustentável da região, com foco na conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia, investimento em infraestrutura sustentável, e garantia dos direitos básicos da população da região amazônica. E, no início de agosto, o assunto foi tema de encontro entre empresários dos setores da indústria, agricultura e serviços com o Supremo Tribunal Federal (STF), com discussões focadas em uma agenda de desenvolvimento sustentável e a redução no ritmo de destruição da mata.

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