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Mesmo preso, Lula lidera pesquisa; centro-direita não emplaca

Pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo (15) mostra que Lula, na prisão, lidera as intenções de voto a presidente no primeiro turno. No cenário mais favorável, ele tem 31% do eleitorado. Na pesquisa anterior, feita no fim de janeiro, ele tinha 37%. No segundo turno, Lula ganha de todos os adversários.

Condenado em segunda instância e preso em Curitiba, Lula tem chances remotas de efetivamente concorrer à presidência, o que torna o cenário ainda aberto e indefinido. Nos cenários sem ele, a disputa fica polarizada entre Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL). Marina aparece entre 15% e 16%; Bolsonaro, com 17%. Os dois possíveis candidatos ao PT, Fernando Haddad e Jaques Wagner, aparecem com 2% e 1% dos votos, respectivamente, em cenários diferentes.

Os chamados candidatos de centro e centro-direita têm desempenho medíocre, ficando atrás de Ciro Gomes (PDT) e Joaquim Barbosa (PSB). Nos cenários com Lula, Geraldo Alckmin varia entre 6% e 8%. Álvaro Dias (Patriotas) tem 5% no seu melhor cenário. Já o presidente Michel Temer (MDB), o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), Rodrigo Maia (DEM), João Amoêdo (Novo) e), Flávio Rocha (PRB), Paulo Rabello de Castro (PSC) têm, no máximo 2% nos variados cenários.

Segundo a pesquisa, Lula ganharia de todos os adversários numa eventual disputa no segundo turno (Bolsonaro, Alckmin e Marina). Bolsonaro ganha de Haddad e Wagner, mas perde para Marina e empata com Ciro e Alckmin (este pela margem de erro). O tucano empata com Ciro, perde para Marina, ganha de Wagner e Haddad.

O Datafolha ouviu 4.194 pessoas de 227 municípios entre os dias 11 e 13 de abril. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

Por que é importante

A pesquisa mostra que, até outubro, o cenário deve ser de incertezas e turbulência já que Lula não têm condições de disputar a eleição e o cenário sem ele continua aberto

Quem ganha

Lula que ganha argumentos para sua retórica de que está sendo alijado da disputa presidencial por “golpe da elite”

Quem perde

Os candidatos de centro e centro-direita. O mau desempenho deles reforça a tese de que precisam unir forças para ganhar de Bolsonaro. Haddad e Wagner, que, pelo menos até agora, não conseguem herdar os votos de Lula, tampouco têm o que comemorar

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