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Metroviários decidem manter paralisação e acusam governo de mentir

Categoria diz que governo estadual é “irresponsável”. Greve é por pagamento de resultados, contratações e investimentos

Em reviravolta pouco usual em negociações de greve, os metroviários voltaram a cruzar os braços nesta quinta-feira (23), após o anúncio de abertura das catracas, mediante a presença das equipes de operação e manutenção das composições e estações.

Em uma assembleia com dois mil participantes nesta tarde, a categoria resolveu manter a paralisação (81%), alegando que o governo não cumpriu a sua parte para a liberação das catracas, conforme anunciado no final da manhã. Cerca de 3 milhões de passageiros circulam pelas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e o monotrilho linha 15-Prata, que são operadas pelo Metrô.

O sindicato dos metroviários classificou a postura da companhia e do governador Tarcísio de Freitas de “irresponsável”.

A presidente do sindicato, Camila Ribeiro Duarte Lisboa, afirmou em entrevista no começo da tarde de hoje que o metrô enviou, por volta das 8h de hoje, uma carta aos trabalhadores afirmando que abriria as catracas. Camila Lisboa apontou ainda que o governador publicou em suas redes sociais uma postagem confirmando que o metrô iria liberar a cobrança de passagens.

Segundo ela, ao mesmo tempo que comunicava o aceite pela catraca livre, o metrô ingressou na justiça com um pedido de mandado de segurança solicitando a cassação de decisão, de ontem, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que permitia a liberação do sistema de cobrança de passagem.

“O governador Tarcísio mentiu para a imprensa, mentiu para a população, e mentiu para os metroviários. Ele disse que toparia o desafio da catraca livre e, ao mesmo tempo em que nos disse isso, ele fez um pedido na justiça para cancelar a catraca livre e a justiça atendeu”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários. 

A presidente do sindicato divulgou a carta, assinada pelo presidente do Metrô, Paulo Menezes Figueiredo, em que a companhia afirma que liberaria as catracas para suspender a greve dos trabalhadores.

No final da tarde, a categoria e o Metrô participam de uma audiência de conciliação na Justiça do Trabalho. Mais cedo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os metroviários trabalhem com efetivo de 80% nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e de 60% nos demais horários.

A categoria deflagrou greve nesta quinta-feira (23) para reivindicar o pagamento da participação nos resultados dos últimos três anos e soluções para problemas de falta de funcionários e de investimentos.

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