Decisão foi necessária para averiguar as informações prestadas pelo coronel Cid sobre o caso das joias
Com o cerco se fechando sobre as irregularidades e crimes da qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é suspeito, no início da noite desta quinta-feira (17) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário dele e de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle. A intenção é determinar se há nas contas indícios, de fato, das movimentações financeiras citadas pelo ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid no caso da venda dos presentes de luxo que teriam sido vendidos – em desacordo com a legislação.
A atenção é sobre o relógio Rolex presenteado oficialmente ao ex-presidente. Mauro Cid afirma ter negociado o presente a mando de Bolsonaro. O caso é investigado pela Polícia Federal (PF) e pela primeira vez o ex-presidente é citado formalmente.
Jair Bolsonaro está no centro de uma série de investigações que se interligam pela participação de agentes públicos. Os casos envolvem:
- Apropriação indevida de bens públicos;
- Venda ilegal de joias presenteadas à Presidência;
- Apoio e organização de milícias digitais para desacreditar adversários, instigar violência e divulgar fake news;
- Atacar o estado de direito e duvidar do resultado das eleições e das urnas eletrônicas sem apresentar provas contra o sistema;
- Tentativa de golpe de estado;
- Instigação à violência na invasão da Praça dos 3 Poderes e nos bloqueios de rodovias;
- Fraude dos cartões de vacinação dele e da filha mais nova, menor de idade;
- Disseminação de fake news sobre as vacinas contra covid;
- Emprego irregular de verbas e charlatanismo na pandemia;
- Crimes eleitorais – o que já lhe deixou inelegível.
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