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Moraes manda soltar 137 golpistas

Ministro do STF determinou uso de tornozeleira e proibiu soltos de usarem redes sociais e se ausentarem do país

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a soltura de 137 presos em razão dos atos golpistas de 8 de janeiro. Eles vão poder retornar para suas cidades de origem, mas vão ser monitorados por tornozeleira eletrônica.

O grupo terá que cumprir uma série de medidas cautelares como recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana, proibição do uso das redes sociais, suspensão do passaporte e posse de armas, além de ser proibida a comunicação com outros investigados. Os despachos de Moraes estão sob sigilo.

Os bolsonaristas que conquistaram a liberdade monitorada foram presos no acampamento instalado em frente Quartel-General do Exército em Brasília, bastante frequentado por radicais de direita. Moraes considerou que alguns apresentam problemas de saúde ou filhos menores de idade, sendo que a maioria é réu primário, além de já terem sido denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Serão beneficiados presos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pará, Ceará, Pernambuco e Bahia.

Dos 1,4 mil presos entre 8 e 9 de janeiro, 803 continuam detidos. Moraes tem decidido liberar presos com condutas consideradas menos graves. Esta não é a primeira vez que Moraes solta pessoas que foram presas após os ataques às sedes dos Três Poderes. Ele já havia liberado, após audiências de custódia, pessoas com enfermidades e também outros presos em decisões individuais. Até o momento, segundo o STF, 603 pessoas foram liberadas para responder em liberdade, mas com medidas cautelares. O volume inclui os 137 soltos nesta semana.

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