Em depoimento à Polícia Federal, no âmbito da investigação dos atos antidemocráticos, o ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) relatou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) seria ligado ao chamado “gabinete do ódio”, supostamente formado por um grupo de assessores que usa as redes sociais para atacar adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o jornal O Globo, Moro explicou que tomou conhecimento do fato a partir de comentários de ministros que atuam dentro do Palácio do Planalto. Ele não especificou nomes nem apontou as pastas ocupadas pelos integrantes da equipe do presidente que teriam falado sobre o assunto. Moro contou ainda aos investigadores da PF que ele mesmo passou a ser alvo dos ataques depois de ter saído do governo. Citado pelo ex-ministro, Carlos Bolsonaro reagiu nas redes sociais.