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Na tribuna, o delírio de um Brasil nazista

Deputado estadual pelo PL do Mato Grosso do Sul, João Henrique Catan ficou conhecido por disparar uma arma de fogo enquanto votava um projeto de sua autoria em uma sessão remota. Ele justificou seu ato: “Um tiro de advertência no comunismo”.

Quase um ano depois, o parlamentar aprontou de novo ao louvar Adolf Hitler e o nazismo na tribuna da assembleia legislativa sul-mato-grossense. O parlamentar enalteceu Mein Kampf (Minha Luta), a obra escrita pelo líder nazista que prega a violência racial e defende a tomada violenta do poder. “É com a apresentação do Mein Kampf, de Hitler, que peço para que este parlamento se fortaleça, se reconstrua e se reorganize nos rumos do que foi o Parlamento Europeu da Alemanha”, disse.

No Brasil, a apologia ao nazismo — como o uso dos símbolos nazistas ou a propaganda desse regime — é crime previsto em lei com pena de reclusão.

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