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No Brasil, ter aliados não é sinônimo de voto

Três dos candidatos ao Palácio do Planalto mais bem posicionados até o momento nas pesquisas podem ir para a eleição em chapas “puro-sangue” ou em coligações inexpressivas. A menos de um mês do início oficial da campanha, as articulações mostram que os postulantes estão com dificuldades para definir os vices e que fechar alianças não resultará necessariamente em mais votos.

Tanto Jair Bolsonaro (PSL) quanto Ciro Gomes (PDT) buscam um nome mais alinhado ao centro, na tentativa de atrair empresários e investidores e desfazer a imagem de radical. Bolsonaro flertou com o PR, mas divergências nos estados impediram o acordo. Assim, o pré-candidato do PSL deve ter apoio apenas do nanico PRP e reforçar sua ligação com os militares e setores mais conservadores da sociedade. Ciro espera uma definição do bloco formado por DEM, PP, Solidariedade e PRB, mas pode pagar com a língua. Posições estatizantes e intervencionistas podem travar as conversas e deixar ele transitando apenas no campo da esquerda. Já Marina Silva (Rede) não dá sinais de que entrará na disputa com apoio de outros partidos.

Se ter aliados não significa ter votos, a falta deles pode ser um problema na campanha. Principalmente pela perda de espaço na TV e no rádio durante a propaganda eleitoral e também pela redução no número de palanques nos estados.

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