Um levantamento do UOL entre os senadores aponta que o atual advogado-geral da União, André Mendonça, ainda precisaria de 13 votos para ter garantida sua nomeação ao posto de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para tanto, ele será alvo de uma votação no Senado. Anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro em 13 de julho, sua indicação deverá ser votada em agosto, após o recesso parlamentar. Mendonça deverá substituir do agora ex-ministro Marco Aurélio Mello, aposentado por idade.
Para ser aprovado, o novo ministro precisará de apoio da maioria absoluta do Senado, ou seja, de 41 dos 80 parlamentares – o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), só votará se houver empate. Antes, o chefe da AGU passará por uma sabatina e terá o nome submetido à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, que fará um contra ou a favor de sua nomeação.A indicação de Mendonça cumpre a promessa de Bolsonaro de nomear um ministro do STF “terrivelmente evangélico”.