Medida poderá ser feita por meio de PPP e criar um polo administrativo do governo paulista na Avenida Rio Branco
O estudo de viabilidade técnica para a transferência da sede do governo paulista para a região da cracolândia deve ser iniciado ainda neste mês. Proposta defendida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ainda em campanha, ocupar o gargalo social da Avenida Rio Branco, no centro de São Paulo, é uma das frentes da nova gestão para dar uma resposta à sociedade – mesmo com inúmeras inconsistências.
A medida migraria cerca de 18 mil funcionários do governo paulista para o Palácio dos Campos Elíseos, na região da cracolândia. Tarcísio planeja colocar em prática essa mudança através de uma Parceria Público-Privada (PPP) e, em um futuro próximo, poder despachar de seu gabinete no prédio onde hoje funciona o Museu das Favelas. O projeto norteado pela iniciativa privada prevê a construção de um polo administrativo na região da cracolândia para abrigar servidores espalhados, atualmente, por 62 prédios em áreas nobres de São Paulo.
Segundo o ex-ministro da Infraestrutura, um projeto de 2012 apontou que a mudança custaria até R$ 3 bilhões. A justificativa para tal mudança seria uma economia de custos administrativos em médio e longo prazo, além da revitalização e ocupação do centro da cidade – tomado por usuários de drogas e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Está sob responsabilidade do vice-governador Felício Ramuth (PSD) o gerenciamento das políticas sociais na região da cracolândia.