O conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aceitou iniciar as negociações para a inclusão do Brasil, conforme anunciado nesta terça-feira (25). Sediada em Paris, a entidade defende o progresso econômico e o comércio mundial em larga escala nos ditames da democracias liberais engajadas na economia de mercado.
O anúncio da OCDE é a melhor notícia econômica para o governo em 2022 até agora. É desejo antigo do Brasil participar do grupo, que conta com 38 países desenvolvidos ou com níveis consistentes de desenvolvimento. Ser aceito facilitaria as trocas internacionais, abriria mercados, possibilidades de acordos bilaterais e facilitaria a descomplicaria a chegada de investimentos. Dos 251 requisitos necessários, o Brasil preencheu 103. Os demais 148 deverão ser apresentados nos próximos 3 anos. Não se trata de uma negociação fácil e já foram criados obstáculos ao governo brasileiro por causa do combate frouxo à corrupção, barreiras fiscais e, nos últimos tempos, questões ambientais.
“Eles reconhecem a nossa importância em todas as negociações, e eu sempre enfatizava isso: nós vamos sempre ajudar, mas queremos também a ajuda de vocês. E esse reconhecimento vem agora”, ressaltou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
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