Pesquisar
PATROCINADORES
PATROCINADORES

Ofcom pede que empresas criem segurança online para jovens mulheres

Relatório britânico descobriu que 60% do público feminino foi alvo de trolagem ou ofensas no meio digital

Mulheres entre 18 a 34 anos formam o grupo mais preocupado com os impactos na saúde mental decorrentes de longos períodos diários em atividades online. Elas citam receios por segurança pessoal e pelos danos causados ​​pela “trollagem”, segundo um estudo do  Office of Communications (Ofcom), órgão regulador da mídia britânica.

Grupos ativistas locais, da Europa e dos Estados Unidos pedem às grandes empresas de tecnologia que combatam o discurso de ódio em plataformas online e levem a sério as preocupações de segurança online femininas. O apelo foi endossado pela presidente-executiva do Ofcom, Melanie Dawes, nesta quarta-feira (1º) na divulgação do relatório da agência sobre o uso da internet: “A mensagem das mulheres que acessam a internet é alta e clara. […] Elas estão menos confiantes sobre sua segurança online pessoal e sentem os efeitos negativos de conteúdos nocivos”.

“Trolls” e saúde mental

O levantamento apurou que 60% das usuárias experimentaram “trollagens” e se sentiram incomodadas ou ofendidas, em comparação com apenas 25% dos homens. O estudo também descobriu que as mulheres se sentem menos capazes de ter voz e compartilhar opiniões nos ambientes digitais. O relatório também descobriu que 23% das jovens adultas discordam que estar online tenha efeitos positivos na saúde mental.

Os sites e aplicativos mais visitados por adultos eram de propriedade da Alphabet, dona do Google, e do YouTube, seguido da Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, e da Amazon.

Compartilhe

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

©2017-2020 Money Report. Todos os direitos reservados. Money Report preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe.