Estratégia é centralizar o tempo de TV para candidatos, além de recursos do fundo eleitoral para ampliar alcance. Expectativa é superar 1 milhão de votos
De olho na composição da Câmara dos Deputados, além dos benefícios institucionais que a legislação define como os fundos partidário e eleitoral, os partidos políticos definiram, em sua maioria, os nomes mais expressivos para disputar as eleições de outubro. Os chamados puxadores de voto são fundamentais nas articulações e no resultado final do pleito. A expectativa é lançar candidatos que superem 1 milhão de votos em São Paulo.
Ainda nesta semana, Guilherme Boulos (PSOL) abriu mão de sua candidatura ao governo paulista para pleitear uma cadeira no Congresso. O PSDB também anunciou que lançará o ex-governador e senador José Serra como deputado. O tucano está em tratamento contra o parkinson. A doença está em estágio inicial. Serra deixará a cadeira enquanto o PSDB articula composição com o União Brasil para lançar o apresentador José Luiz Datena.
Já a ex-ministra Marina Silva (Rede), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e a advogada Rosângela Moro (Podemos) são as apostas de suas respectivas siglas para desempenhar este papel. O PT admitiu que ainda não tem um nome definido para puxar votos no estado. A principal é o vereador Eduardo Suplicy, porém o parlamentar deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
A estratégia dos partidos é centralizar o tempo de TV para os puxadores de voto, além de recursos do fundo eleitoral para ampliar o alcance. Em 2018, Eduardo Bolsonaro teve a maior votação da história para deputado federal, com 1,84 milhão de votos. Até então, o recorde era de Enéas Carneiro, que, em 2002, conquistou 1,57 milhão de votos.
