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PCC financiou campanhas políticas em SP, diz polícia

Investigação bloqueou movimentações suspeitas entre empresas

A Polícia Civil de Mogi das Cruzes interceptou conversas entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que apontam para um esquema criminoso que movimentou R$ 8 bilhões em lavagem financeira e financiamento de candidaturas políticas em cidades de São Paulo.

Segundo o UOL, os investigadores bloquearam movimentações financeiras consideradas suspeitas entre 20 empresas, utilizadas pelo grupo criminoso. O delegado responsável, Fabrício Intelizano, disse que três candidatos de Mogi das Cruzes, Ubatuba e Santo André foram beneficiados.

A investigação teve início após uma investigação de tráfico de drogas em junho de 2023 e as conversas foram obtidas do celular de Fabiana Lopes Manzini, casada com Anderson Manzini, que fazia parte de um grupo de sequestradores do PCC.

Nas conversas, a polícia identificou orientações de um primo de Anderson para Fabiana com orientações sobre o apoio de candidatos. João Gabriel de Mello Yamawaki criou um banco, chamado 4TBank, para fazer as movimentações.

O grupo criminoso decidiu apoiar as candidatura de Thiago Rocha (PSD) para ser vereador de Santo André. Atualmente ele é suplente. Em Mogi das Cruzes, onde Yamawaki está preso desde 6 de agosto ele mantém relacionamento com Marie Sasaki Obam (União Brasil), que se lançou candidata a vereadora, mas desistiu após as investigações.

Em Ubatuba, Yamawaki quis indicar uma irmã para ser candidata a vereadora. Segundo o delegado, a cidade é considerada uma boa alternativa pela presença da polícia em Santos e proximidade do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

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