Partido cogita como vice a senadora Leila Barros, pré-candidata ao governo do DF, e a ex-reitora da USP, Suely Vilela
A dificuldade em fechar aliança com outros partidos obrigou o PDT avaliar uma chapa puro-sangue para a candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto. A independência de outras siglas no pleito presidencial deste ano fez do PSD o partido cobiçado pelos pedetistas.
Isso porque o União Brasil anunciou o deputado Luciano Bivar com pré-candidato à presidência, diminuindo ainda mais as chances de coligação com outras siglas. Com o cenário adverso, o PDT pode repetir a composição de 2018, quando Ciro disputou as eleições em uma chapa com a senadora Kátia Abreu, na época filiada ao PDT.
Ainda na pré-campanha deste ano, são cogitadas para a chapa puro-sangue com Ciro a senadora Leila Barros, pré-candidata ao governo do Distrito Federal, e a ex-reitora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Vilela. Leila foi destaque na CPI da Pandemia, quando atuou pela bancada feminina, e conta como vantagem ser conhecida por sua atuação como jogadora de vôlei. Já Suely é nascida em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, e foi secretária de Educação em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
O PDT marcou para o dia 23 de julho a convenção nacional para oficializar a candidatura de Ciro. No entanto, o partido pode indicar o vice de Ciro até 6 de agosto, prazo final do registro de candidatura conforme a lei eleitoral.