Bolsonarista conhecido como CVC foi encontrado em uma pousada em Guaçuí (ES)
Carlos Victor de Carvalho é o terceiro e mais recente entre os presos na Operação Ulysses da Polícia Federal (PF) por suspeita de financiar atos golpistas em Brasília em 8 de janeiro e os bloqueios de rodovias contestando o resultado das eleições. Considerado foragido, ele foi encontrado nesta quinta-feira (19) em uma pousada em Guaçuí (ES). Após a prisão, CVC, como é conhecido, foi exonerado do cargo de assessor parlamentar do deputado estadual bolsonarista Filippe Poubel (PL-RJ). Segundo o parlamentar, a exoneração ocorreu “para que ele possa ter pleno direito à defesa nos trâmites do devido processo legal”.
Em nota, Poubel disse que sua oposição ao governo federal não o impede de repudiar atos ilegais. O salário líquido de Carvalho como assessor parlamentar é de R$ 5.588,30. Ele lidera o grupo Direita Campos, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Com a prisão, a PF finaliza os três mandados de prisão que recebeu da Justiça. Antes, foram detidos o subtenente Roberto Henrique de Souza Júnior e a doceira Elizângela Cunha Pimentel Braga.
A Operação Ulysses investiga
- Lideranças locais que bloquearam as rodovias que passam por Campos dos Goytacazes;
- Quem organizou as manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade;
- Se os investigados participaram na organização e financiamento dos atos golpistas que levaram à invasão das sedes dos Três Poderes.
Os investigados podem ser acusados de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
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