Também são alvo duas mulheres, uma depredou o Congresso, a outra tentou recolher celulares para ocultar provas
O homem na imagem é Aildo Francisco Lima, preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (27), durante a 17ª fase da operação Lesa Pátria, que tenta “identificar pessoas que depredaram, instigaram, financiaram e fomentaram” os atos nas sedes dos 3 Poderes, em Brasília, durante a tentativa de golpe do 8 de janeiro.
Conhecido como Bahia, ele foi detido em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo. Com 53 anos, ele foi identificado com o invasor do Supremo Tribunal Federal (STF) que fez uma transmissão ao vivo por redes sociais incentivando o golpe enquanto estava sentado na poltrona ocupada pelo ministro Alexandre de Moraes.
A PF também cumpre outros dois mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por determinação do Supremo Tribunal Federal em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal.
Além Lima, os alvos de mandados de prisão são Basilia Batista, de São Paulo, que foi flagrada depredando o Congresso, e a advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, do DF, suspeita de ter recolhido celulares de golpistas para dificultar a obtenção de provas. Jesus Brito teria instruído um grupo de mais de 40 participantes de Sinop (MT) que seriam seus clientes.
São alvos dos mandados de busca e apreensão: Danilo Silva e Lima (GO), Osmar Pacheco da Silva (GO), Wanderley Zeferino da Silva (GO), Luciene Beatriz Ribeiro Cunha (MG), Erli Antonio Fernandes (MG) e José Adriano Diduch (SC), que teria agredido policiais militares no 8 de janeiro.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a Polícia Federal.
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