A Procuradoria-Geral da República (PGR) irá manter a força-tarefa da Operação Lava-Jato do Paraná até 31 de janeiro. A equipe é composta por 11 procuradores da República e dois procuradores regionais federais que darão suporte ao procurador Alessandro Oliveira (imagem), que assumiu a coordenação após a saída de Deltan Dallagnol da função, na semana passada. O grupo é responsável pelas investigações sobre os casos de corrupção na Petrobras e seus desdobramentos. A decisão da PGR também assegura que 11 dos 14 integrantes tenham dedicação exclusiva à força-tarefa. Nos últimos meses ocorreram atritos entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e os integrantes da Lava-Jato. Em São Paulo, procuradores pediram renúncia coletiva. Aras quer o fim dos esforços conjuntos de investigação no Paraná, alegando que a operação sofre de falta de transparência.