A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (13), uma manifestação na qual defende a manutenção da prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson (imagem). Araújo argumentou que o aliado do presidente Jair Bolsonaro manteve “comportamento desrespeitoso e por vezes hostil” ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
“Os últimos comportamentos do investigado demonstram a ausência de comprometimento a cumprir as determinações judiciais que lhes são impostas”, disse a subprocurador. O decreto de prisão preventiva foi um obstáculo para que o ex-parlamentar continuasse a praticar condutas criminosas, como a divulgação de manifestações, pessoalmente ou por intermédio de outras pessoas, por meio de áudios, escritos e vídeos com ofensas aos ministros e à democracia.
Em agosto deste ano, Moraes determinou a prisão preventiva de Jefferson, que havia se aliado ao presidente Jair Bolsonaro, com cumprimento de buscas e apreensões contra ele por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para atacar instituições democráticas. Em novembro, Moraes decidiu afastar o ex-deputado da presidência do PTB. A decisão tem validade inicial de 180 dias, podendo ser prorrogada, e atende a um pedido de deputados estaduais e federais da própria legenda.
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