MONEY TALKS comenta a infundada afirmação de furto de móveis e itens artísticos de decoração do Palácio da Alvora, a residência presidencial oficial. A história começou em janeiro do ano passado, quando a primeira-dama Janja Lula conferiu o inventário. Como não houve gabinete de transição, tudo ficou no ar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou ataques ao ex-mandatário Jair Bolsonaro (e sua esposa Michelle). Um ano depois os itens foram localizados em um depósito usado pela Secretaria da Presidência em Brasília. A ausência de mobiliário resultou em um gasto de R$ 196,7 mil. O mal-estar seria evitável se o material tivesse sido devidamente procurado.
Essa impaciência de Lula parece ter reflexos mais amplos em sua gestão. O Datafolha divulgou que a sua popularidade segue declinantes, incapaz de ser traduzida nos resultados razoáveis de sua gestão para o momento. Segundo o instituto, 58% afirmam que o presidente fez menos do que se esperava pelo Brasil. No campo econômico, houve tempo para comentar sobre a arrecadação federal com impostos, contribuições e demais receitas, que somaram R$ 186,5 bilhões somente em fevereiro. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.