MONEY TALKS, podcast de MONEY REPORT, repercute o que aconteceu de mais importante durante a semana na política e na economia. Entre os destaques, os depoimentos de Antônio Barra Torres (diretor da Anvisa), Fabio Wajngarten (ex-secretário de Comunicação) e Carlos Murrilo (gerente-geral da Pfizer para a América Latina) na CPI da Pandemia. Barra Torres avançou na questão da tentativa de mudança da bula da cloroquina, Wajngarten deu pistas relevantes da existência de um gabinete “paralelo” para orientar o presidente Jair Bolsonaro e Murillo confirmou que as ofertas de vacinas feitas pela farmacêutica em agosto do ano passado foram ignoradas por meses pelo governo brasileiro. Além dos intensos questionamentos, as audiências foram marcadas por embates infrutíferos entre a base bolsonarista e a oposição, com o ápice na aparição de Flávio Bolsonaro para chamar Renan Calheiros de “vagabundo” na sessão que quase terminou com a prisão do ex-chefe da Secom. O programa aborda ainda as oitivas dos ex-ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Eduardo Pazuello (Saúde) marcadas para a próxima semana. De comportamento imprevisível e influenciado por posições ideológicas, Araújo deve ser cobrado pelos motivos de o país não ter feito um contrato mais robusto para a aquisição de doses de vacinas do consórcio Covax Facility, organizado pela OMS. Já Pazuello, tendo muito a explicar e sob o temor de produzir provas contra si, tenta a qualquer custo conseguir uma liminar no STF para não comparecer ou garantir seu direito de permanecer em silêncio. O podcast fala ainda do caso do “orçamento secreto” para agradar aliados, revelado pelo Estadão e que deve trazer dores de cabeça ao governo Bolsonaro, ainda mais depois das revelações da revista Crusoé.
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