Neste domingo MONEY TALKS trata de política. A começar pela manobra de Lula, que atraiu o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) para fora da bolha bolsonarista com o convite para participar da obra do túnel Santos-Guarujá, provavelmente a empreitada mais significativa das administrações de ambos. Tarcísio queria tocar tudo sozinho e levar as glórias, mas Lula tirou o trabalho de suas mãos só para oferecê-la de volta como parceria. A sedução minou a lógica de confronto da direita radical e obrigou Freitas a sorrir para o maior inimigo. No campo eleitoral, começaram os movimentos à Prefeitura de São Paulo, com Marta Suplicy oficialmente de volta ao PT para ajudar o deputado Guilherme Boulos (Psol) – de modo incerto. Na outra ponta, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) fechou com ex-comandante da Rota, o coronel PM da reserva Ricardo Mello (PL), indicado por Jair Bolsonaro. Com isso, Ricardo Salles permanece na Câmara Federal. Já a deputada federal Tabata Amaral (PSB) se lança com a remota possibilidade de atrair os votos de quem fugiria da polarização. As intenções do autoproclamado Padre Kelmon (PTB) surgem como a possibilidade de besteirol no debate do primeiro turno. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.
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