MONEY TALKS interpreta os pedidos fora do rito em um grupo WhatsApp do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que acabaram revelados pela Folha de S.Paulo. Apoiadores de Jair Bolsonaro tentam provar que as conversas vazadas mostrariam o ministro Alexandre de Moraes agindo da mesma forma ilegal que o ex-juiz Sergio Moro na Lava-Jato. Até pode ser, mas por enquanto é preciso procurar, afinal o grupo era de trabalho e não haveria nada ali que deixou de ser confirmado em pedidos formais posteriores. Tampouco foram encontradas evidências de instrução de processo ou irregularidades – o que pode ocorrer, já que o arquivo é imenso. Em termos políticos, Moraes recebeu apoio de seus pares no Supremo Tribunal Federal (STF), o que impediria um pedido de impeachment. Mas ficam os arranhões diante da opinião pública.
Houve tempo para comentar o início (oficial) da corrida eleitoral rumo à Prefeitura de São Paulo. Nos primeiros debates, as propostas deram lugar a cortes vazios, acusações infundadas e agressões verbais, indicando que o pleito será concorrido e de nível duvidoso. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.
