Enquanto as festas de final de ano se aproximam, o governo de Portugal deixou claro que não hesitará em aumentar as restrições para conter a propagação da variante ômicron, disse o primeiro-ministro português, António Costa (imagem), na noite de quarta-feira (1°).
Com isso, o país voltou a declarar situação de calamidade ontem à noite (este é o nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, acima das situações de contingência e de alerta). Segundo Costa, o país “não está tão bem quanto queria estar”. Portugal já em situação semelhante entre 1 de maio e 30 de setembro.
Infecções e mortes
A média móvel de casos deu um salto no país. Em 31 de outubro, foram registradas 773 infecções. Já em 1 de dezembro, foram 3.118 casos. Também houve aumento das mortes, no mesmo intervalo, a média foi de 3 óbitos diários para 13, respectivamente. A taxa de imunização é alta, 87,9% receberam a primeira dose e 86,6% a segunda. Enquanto 12,4% o reforço.
Medidas
- Volta o uso obrigatório de máscaras em espaços públicos fechados e nas ruas;
- O trabalho remoto segue recomendado;
- O governo ordenou que todos os passageiros aéreos exibam um exame negativo para a covid-19 ao chegar, mesmo os vacinados;
- Volta a valer a necessidade de apresentação de um certificado digital, que pode ser de vacinação, testagem ou recuperação, para o acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, ginásios e eventos com lugares marcados;
- As exceções são pessoas com um certificado de recuperação do vírus e crianças de 12 anos ou menos.