Caso o presidente Jair Bolsonaro confirme a indicação do desembargador Kassio Nunes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), para a vaga de Celso de Mello no STF, a sabatina no Senado só deve ocorrer com a aposentadoria e saída do decano da Corte. Segundo a coluna Radar, no site da revista Veja, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), descartou antecipar o debate para acelerar o processo. Tebet disse que prefere aguardar os ritos naturais e estima que o trâmite na comissão deve levar três semanas a partir da formalização da mudança no Supremo. A saída de Celso de Mello está prevista para 13 de outubro – 19 dias antes de sua aposentadoria compulsória, ao completar 75 anos. Entre os casos, o substituto pode herdar o inquérito que apura a suposta interferência indevida de Bolsonaro na Polícia Federal e também a cadeira no colegiado que julga os principais casos da Lava-Jato.