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Prates volta a defender exploração na Foz do Amazonas

Prospecção na Margem Equatorial é vista com receios diante dos enormes riscos ambientais. Ibama é contra

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender a exploração do petróleo na chamada Margem Equatorial, que abrange a foz do Rio Amazonas. Segundo ele, a intenção da empresa, nesta fase, é fazer testes, e não iniciar uma produção em si.

Prates argumentou, durante audiência na Comissão de Infraestrutura e Desenvolvimento do Senado, que a empresa não tem histórico de vazamentos de petróleo durante a fase de exploração, quando poços são furados apenas para fim de testes e pesquisas.

“Ah, mas tem um caso que vazou na baía de Guanabara. É duto, terminal, lugar onde estavam estocados produtos, circulando em grande escala. Isso está sujeito a vazamento, todas as empresas têm isso. Petrobras tem histórico muito baixo de incidentes em vazamento”, afirmou.

Ele afirmou que na Margem Equatorial há grande potencial de petróleo e de energia eólica no mar. O plano da empresa é combinar as duas explorações, principalmente no litoral do Amapá.

“Estamos estudando como podemos combinar essas duas explorações, para que possamos gerar energia limpa e sustentável para o Brasil”, explicou Prates.

A exploração de petróleo na Margem Equatorial é polêmica, devido ao risco de vazamentos de petróleo e outros impactos ambientais. No entanto, Prates afirmou que a Petrobras está comprometida com a preservação ambiental e que adotará todas as medidas necessárias para evitar danos ao meio ambiente.

“Estamos comprometidos com a preservação ambiental e vamos adotar todas as medidas necessárias para evitar danos ao meio ambiente. Temos um histórico de segurança em nossas operações e vamos continuar trabalhando para garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente”, afirmou Prates.

A decisão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial cabe ao governo federal. O governo está avaliando os riscos e benefícios da exploração e deve tomar uma decisão em breve.

O que precisa ser considerado antes

  • Em caso de derramamento de óleo, os barcos de socorro demorariam 40 horas para chegar;
  • O poço 59 fica a 160 quilômetros da terra firme, diante de uma área intacta de mangues;
  • A 40 quilômetros fica a Grande Recife de Coral Amazônico, formação pouco estudada e com farta vida marinha só descrita em 2016;
  • Marés de até 7 metros em algumas épocas do ano;
  • Qualquer óleo vazado poderia adentrar quilômetros nos mangues carregados pelas pororocas;
  • A exploração se daria na lâmina d’água mais profunda do Brasil, com 2.880 metros. Hoje, a maior é o poço Monai, com 2.366 metros;
  • Um vazamento seria um desastre capaz de rivalizar com o acidente da plataforma de Deepwater Horizon, em 2010, no Golfo do México, o maior da história;
  • Existência de outras bacias equivalentes em áreas mais seguras, como o pré-sal potiguar.

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