O presidente STF, Luiz Fux, está sendo pressionado a pautar com urgência a discussão no plenário da Corte da ação que pede a liberação para realização de cultos e missas presenciais em todo o país. O tema ganhou destaque no último sábado, véspera da Páscoa, com a decisão controversa do ministro Nunes Marques permitindo a abertura de igrejas e templos ao público. O principal questionamento, levantado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD-MG), é de que a liminar concedida por Marques vai contra um outro entendimento do Supremo, que dá aos entes da federação autonomia para decidir sobre as restrições na pandemia. Segundo o jornal O Globo, a canetada do ministro foi criticada por outros integrantes da Corte. Além da confusão indicada por Kalil, a liberação provisória não levou em conta aspectos da área da saúde, principalmente a consideração de que o país atravessa a pior fase da crise sanitária, com hospitais lotados, recordes sucessivos de mortes e vacinação lenta.